sábado, 4 de janeiro de 2014

Cultura de Paz e Convivência Solidária 2014


Chegou 2014!
Nossa ação de cultura de paz se inicia com a mobilização Paz e Esperança.
Participe!
Para nossa sensibilização, segue esse lindo poema:

Canção Óbvia

Escolhi a sombra desta árvore para
repousar do muito que farei,
enquanto esperarei por ti.
Quem espera na pura espera
vive um tempo de espera vã.
Por isto, enquanto te espero
trabalharei os campos e
conversarei com os homens
Suarei meu corpo, que o sol queimará;
minhas mãos ficarão calejadas;
meus pés aprenderão o mistério dos caminhos;
meus ouvidos ouvirão mais,
meus olhos verão o que antes não viam,
enquanto esperarei por ti.
Não te esperarei na pura espera
porque o meu tempo de espera é um
tempo de quefazer.
Desconfiarei daqueles que virão dizer-me,:
em voz baixa e precavidos:
É perigoso agir
É perigoso falar
É perigoso andar
É perigoso esperar, na forma em que esperas,
porquê esses recusam a alegria de tua chegada.
Desconfiarei também daqueles que virão dizer-me,
com palavras fáceis, que já chegaste,
porque esses, ao anunciar-te ingenuamente ,
antes te denunciam.
Estarei preparando a tua chegada
como o jardineiro prepara o jardim
para a rosa que se abrirá na primavera.

Paulo Freire
Genève, Março 1971

In: Freire, P. Pedagogia da Indignação. São Paulo: UNESP, 2000.

sábado, 7 de abril de 2012

Sobre a Cultura de Paz


A Cultura de Paz

“Uma Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados:


(Fonte: ONU, 2004).

É Pazeando que vamos construindo uma Cultura de Paz. Pazear é um verbo, ou seja verbo é ação. Pazear é promover ou estabelecer a paz ou harmonia. Em Londrina foi criado o 'Movimento pela Paz e Não-Violência – Londrina Pazeando', que tem como princípio o conceito de não-violência, ensinado e vivenciado por Gandhi e pelos heróis pacifistas.

A missão do Londrina Pazeando é contribuir para a construção de uma Cultura de Paz e Não-Violência no município de Londrina, por meio da mobilização das pessoas ligadas às organizações do terceiro setor, às empresas e ao Estado, para que todos possam viver em paz e harmonia plena.

Já a sua visão é a da construção de uma sociedade, onde a cultura seja de paz e não-violência; e os conflitos sejam resolvidos de forma pacífica, a exemplo dos heróis pacifistas.

São seus valores: Valorização dos direitos humanos; Respeito e amor ao próximo; Cultura da não-violência ativa; A verdade sempre; Diálogo entre as diferenças; Educação para valores humanos; Ética e transparência nas ações.


O Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência foi escrito por um grupo de vencedores do Prêmio Nobel da Paz com o objetivo de criar um senso de responsabilidade pessoal em relação à humanidade. Foi lançado em Paris no dia 4 de março de 1999 e está aberto para assinaturas do público geral em todo o mundo.[1]

O Manifesto está pautado em seis pontos:


O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Manifesto 2000

  1. Respeitar a vida
  2. Rejeitar a violência
  3. Ser Generoso
  4. Ouvir para compreender
  5. Preservar o planeta
  6. Redescobrir a solidariedade

Em 2011 há 241 candidatos ao Nobel da Paz, um número recorde na história do galardão centenário.

Dos indicados, 188 correspondem a pessoas individuais e 53 a colectivos ou organizações.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

I ENCONTRO DE MESTRES DOS SABERES DE TRADIÇÃO ORAL EM FEIRA DE SANTANA


Aconteceu em Feira de Santana - BA, no dia 30 de janeiro de 2011 o I Encontro de Mestres dos Saberes de Tradição Oral.
Saudação – Maria Fulgência saudou a todos presentes, agradecendo aos que puderam atender ao convite e comparecer ao I EMESTRO em Feira de Santana, ao Criador e a todas as divindades que permitiram a realização e a todos que colaboraram para que o I Encontro acontecesse.
Em seguida foi entoada a cantoria Eu sou da Cultura de Paz e você? e realizada a Roda de Convivência Identitária, na qual tod@s e cada um comunicou aos outros o seu ofício, seu fazer, seu ser.
Seguiram as apresentações nominais e foram explicitadas as espectativas para o dia, ficando ressaltado o desejo de um dia de paz, troca de experiências e novos conhecimentos.
Maria Fulgência fez breve relato sobre a origem do I Encontro de Mestres dos Saberes de Tradição Oral em Feira de Santana, destacando: a iniciativa do Instituto Odu Odara em oferecer a II Oficina de Projetos – Edital Ação Griô para multiplicar os conhecimentos adquiridos com a seleção do seu projeto Culturas e Histórias Construindo Identidades na Escola pelo Ministério da Cultura em 2008. Com inscrições gratuitas, foram realizados três encontros, na sede do IOO, Rua Santa Rita, Tomba, Feira de Santana, sempre às segundas-feiras à tarde. O 1º ocorreu em 11.10.2010 e teve a participação da Equipe de Griôs do Instituto Odu Odara e integrantes da Associação comunitária do Bairro Eucalipto. O 2º encontro em 18.10.2010 e além de integrantes da Equipe de Griôs do Instituto Odu Odara e da Associação comunitária do Bairro Eucalipto compareceram a Associação Comunitária da Mantiba, a Associação Cultural sem Preconceito na Conga e a Associação Centro Deus Dará em Umbanda e Candomblé. Todos participaram do 3º encontro em 25.10, 14:00, e manifestaram o desejo de encontrar durante um dia todo, para troçar experiências dos seus saberes.
Em seguida falou sobre a inserção do I EMSTRO nas ações do mês de janeiro, no qual o IOO e a AECULT realizam a Cultura de Paz Capoeira há cinco anos em Feira de Santana.
Os Coordenadores Maria Fulgência e Fabrício Barboza falaram sobre as ações do IOO e da AECULT e sua relação com o Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura: Prêmio Capoeira Viva 2007, Prêmio Ponto de Leitura – Machado de Assis 2008, Bolsas de Incentivo Griô 2008, Interações Estéticas – Residência Artística em Pontos de Cultura 2009, Prêmio Tuxáua Cultura Viva 2009, Prêmio Cine Mais Cultura Bahia 2010, Prêmio Bibliotecas Comunitárias 2010, Prêmio Pontinhos de Cultura 2010, Prêmio Mais Cultura Literatura de Cordel – Patativa do Assaré 2010.
A seguir foirealizada a primeira Mesa Temática: Rita Pinheiro, de Salvador, apresentou o Projeto Recordar é Viver, sobre a experiência Griô na Escola. E Luiz Carlos Dantas – do Ponto de Cultura da ACAI – Itabuna e Representante dos Pontos de Cultura do Território Litoral Sul, relatou sobre Os Povos de Terreiros e o Programa Cultura Viva , concluindo com um Canto em homenagem a Oxum, numa roda inesquecível com o Mestre Lula no canto e no toque do atabaque, acompanhado das palmas e coro dos presentes.
O debate foi conduzido por Asa Filho, do Ponto de Cultura Orcare, pelo Mestre Bel do Malungo e Elizete do Ponto de Cultura Cultura Mais Circo, todos de Feira de Santana.
A Roda de Convivência Solidária possibilitou os Relatos de Experiência de Naiara do Ilê Axé Micaiá e Natal, ambas de Feira de Santana.
Para concluir a manhã, foi realizada uma Roda Ciranda, com cantoria de versos conduzida pela Mestra Chica da Conga em parceria com Mestre BÔ de São Gonçalo e Mestra Martinha, de Feira de Santana.
Após o almoço os trabalhos foram retomados com a segunda Mesa Temática: O Mestre Griô e sua Griô Aprendiz trouxe para os presentes a performance do Mestre Bô e a apresentação da Aprendiz de griô Lívia Castro, so PACE, São Gonçalo.
A terceira Mesa trouxe os GRIÔS DO Instituto Odu Odara que iniciaram com a cantoria do Convite Zambé seguido dos Relatos sobre as atividades realizadas entre 2009-2010 no Colégio Estadual Reitor Edgard Santos.
O debate foi conduzido pelo Mestrando Mário Guaraná do Raízes Baianas - Amélia Rodrigues e pelo percussionista Rulival de Tanquinho, com pedidos de esclarecimentos sobre o Edital de Bolsas Griô e apresentações de demandas ao IOO e à AECULT, visando novas parcerias com as Instituição presentes.
Maria Fulgência apresentou o Painel Mestres dos Saberes de Tradição Oral e Cultivadores da Paz - Exposição fotográfica e de produtos dos Pontos e Projetos participantes do I Emestro, destacando os que não puderam comparecer mas enviaram fotografias, a exemplo de Mestre Luiz de Araci e Mestre Nai de Salvador.
A professora Rita Pinheiro sugeriu que as instituições presentes assumissem o compromisso com a realização de mais encontros em outras cidades-polo, a exemplo de Salvador e Itabuna, o que foi acatado por todos.
O Mestre Lula sugeriu uma Moção de Apoio à Cultura em Tanquinho, que foi assumido pelas entidades presentes.
Para encerrar aconteceu o Momento CAPOEIRA, com mais uma Roda de cantoria.

ABERTURA

RODA DE INTERLOCUÇÃO IDENTITÁRIA: EU SOU DA CULTURA DA PAZ E VOCÊ?



MESA TEMÁTICA 1
OS PALESTRANTES RITA PINHEIRO E LUIZ DANTAS
PROJETO RECORDAR É VIVER -MESTRES GRIÔS E SABERES DE TRADIÇÃO ORAL NA ESCOLA


 RODA CIRANDA




ALMOÇO


 A PERFORMANCE DO MESTRE GRIÔ BÔ E SUA GRIÔ APRENDIZ LÍVIA


CULTURA E HISTÓRIA CONSTRUINDO IDENTIDADES NA ESCOLA
A EQUIPE GRIÔ DO INSTITUTO ODU ODARA


O Instituto Odu Odara e a Escola de Capoeira Universo Cultural vem, por meio deste, agradecer a todos que compareceram ao I EMESTRO:
Lívia Lacerda e Mestre Bô Ponto de Cultura PACE – Pé de Arte, Cultura e Educação;
Rita Elizete Ponto de Cultura Cultura Mais Circo;
Asa Filho Ponto de Cultura Orcare ;
Luiz Dantas – Mestre Lula e João Neto – Prof. De Capoeira Sedex Ponto de Cultura ACAI – Associação do Culto Afro-Itabunense do Itabuna, Território Litoral Sul;
Mestre Bel Malungo Centro de Capoeira Angola;
Mestre Nonato, Associação de Capoeira São Francisco Feira de Santana;
Vaneide e Maria, Associação Comunitária da Mantiba Feira de Santana;
Associação Comunitária do Bairro Eucalipo Feira de Santana;
Francisca Conceição – Griô Chica da Conga, Pastora Id e Cupidos da Associação Cultural Sem Preconceito na Conga na pessoa de Santo Estevão;
Guda Moreno, da Associação Cultural Quixabeira da Matinha;
Madrinha Ana, Naiara, Ilma e Itauana, da Ilê Axé Micaiá Feira de Santana;
Centro Deus Dará em Umbanda e Candomblé, de Bonfim de Feira;
Aos colaboradores: Grazzi, Carlos, Jô, Deise, Natal e Marta;
Ao Sr. Wilson Benn e a todos que compareceram e
À FETAG Feira, que cedeu o espaço.
Nossa gratidão.